sexta-feira, 5 de junho de 2009

CARACTERÍSTICAS PRIMEIRA FASE MODERNISTA

  • busca do moderno, original e polêmico •nacionalismo em suas múltiplas facetas •volta às origens e valorização do índio verdadeiramente brasileiro •“língua brasileira” - falada pelo povo nas ruas •paródias - tentativa de repensar a história e a literatura brasileiras A postura nacionalista apresenta-se em duas vertentes: •nacionalismo crítico, consciente, de denúncia da realidade, identificado politicamente com as esquerdas. •nacionalismo ufanista, utópico, exagerado, identificado com as correntes de extrema direita. Manifestos e Revistas Revista Klaxon — Mensário de Arte Moderna (1922-1923) Recebe este nome, pois klaxon era o termo usado para designar a buzina externa dos automóveis. Primeiro periódico modernista, é conseqüência das agitações em torno da SAM. Inovadora em todos os sentidos: gráfico, existência de publicidade, oposição entre o velho e o novo. “— Klaxon sabe que o progresso existe. Por isso, sem renegar o passado, caminha para diante, sempre, sempre.” Manifesto da Poesia Pau-Brasil (1924-1925) Escrito por Oswald e publicado inicialmente no Correioda Manhã. Em 1925, é publicado como abertura do livro de poesias Pau-Brasil de Oswald. Apresenta uma proposta de literatura vinculada à realidade brasileira, a partir de uma redescoberta do Brasil. “— A poesia existe nos fatos. Os casebres de açafrão e de ocre nos verdes da Favela sob o azul cabralino, são fatos estéticos.” “— A língua sem arcaísmos, sem erudição. Natural e neológica. A contribuição milionária de todos os erros. Como falamos. Como somos.” A Revista (1925-1926) Responsável pela divulgação dos ideais modernistas em MG. Teve apenas três números e contava com Drummond como um de seus redatores. Verde-Amarelismo (1926-1929) É uma resposta ao nacionalismo do Pau-Brasil. Grupo formado por Plínio Salgado, Menotti del Picchia, Guilherme de Almeida e Cassiano Ricardo. Criticavam o “nacionalismo afrancesado” de Oswald. Sua proposta era de um nacionalismo primitivista, ufanista, identificado com o fascismo, evoluindo para o Integralismo de Plínio Salgado (década de 30). Idolatria do tupi e a anta é eleita símbolo nacional. Em maio de 1929, o grupo verde-amarelista publica o manifesto “Nhengaçu Verde-Amarelo — Manifesto do Verde-Amarelismo ou da Escola da Anta”.

Nenhum comentário:

Postar um comentário